quinta-feira, 8 de agosto de 2013
Dos passos meus!
Domingo, um belo dia de sol com poucas nuvens. A temperatura estava agradável, perfeito para se distrair com uma boa leitura no parque da cidade. O ar é relativamente fresco e longe do caos barulhento dos carros e das pessoas alteradas no sinal. Isto fez do parque arborizado meu refugio predileto. Sento-me num banco qualquer de madeira, e me dei conta que estava abaixo da maior e mais antiga arvore do parque. Ali fiquei vendo observando as folhas caírem, crianças correndo atrás de pássaros, cachorros cochilando nós pés de seus donos, e também o vento sacudir os vestidos das moças... é talvez isso tenho atrapalhado minha leitura.
Entre uma pausa e outra, enquanto eu observava os mínimos detalhes daquela bela paisagem ao redor, vejo bem ao longe do caminho estreito entre as arvores uma garota que andava em passos curtos e preguiçosos, mas de forma graciosa eu diria. Fiquei encantado de ver como era incrível ver seu sorriso enquanto alimentava os passarinhos da estrada. Por um momento eu achava que eu a conhecia, tal beleza e graciosidade já me era familiar. E cada vez que ela se aproximava eu achava mais familiar, foi quando percebi que naquele solstício no hemisfério, no dia longo de verão, no eixo do universo e dona da vocação, percebo que cometi a maior gafe da minha história, ao notar que dos passos daquela garota eu encontrava os meus, da sua boca um sorriso que era meu:
- O que faz aqui meu amor?
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