quinta-feira, 1 de junho de 2017

Adeus!

É  com muita alegria ou nem tanto assim, que dou um "Adeus" a este blog. Talvez ninguém ira notar, ou talvez algumas pessoas irão perceber a sua inexistência. Decidi por mim mesmo que este blog deve ser guardado ou esquecido. Resolvi escrever no anonimato,  onde talvez  um dia eu de a luz a mais um emaranhado  frase e preces, com ou sem nexo. Elas provavelmente passaram um dia em sua time line no facebook , no seu whatsap , no jornal , numa carta de amor , onde o seus amores copiarão as minhas prosas. Aprenderei o correto português , ou não ligarei, de fato. É um Adeus ou um até logo.

quinta-feira, 26 de janeiro de 2017

Fantasma suicida



Não se pasme
Sou um fantasma que desapareceu
Em uma história que desafinou, 
o acorde que não resistiu.
O amor humano é um desastre
Ama quem olhar primeiro
Não há compaixão aos terceiros
É como escolher a quem matar.

terça-feira, 7 de julho de 2015


Há muito!





Há muito Amor neste Platônico
Há muito Romance nesta fóda
Há muito azar em nossa sorte

Há muita esperança em desencontros
Há muita emoção para tão pouca
razão...




Roubo!



Eu preciso me conter também
A minha raiva não é particular
Mas estou achando que sou eu mesmo
O meu pior veneno
Tropeço enquanto ando divagar
Olhando para o nada,como sempre, Só!
Eu estaria me esquivando ou me roubando inteiro?
Preciso me dizer também
Para não ficar tão fodido assim
Esperando por um belo milagre
Ou que a vida me leve primeiro!
Mas eu só queria que o amor me leva-se
bem que poderia me levar primeiro...
Por que preciso continuar também...


quinta-feira, 2 de julho de 2015

Reticências!



Não está tão quente assim, nem tão frio , embora seja no inverno. O vento sacode a copa das árvores, tudo é tão previsível como uma folha caindo ao chão. De alguma forma tudo está programado para cair, não digo em prol da gravidade, mas digo pela sincronicidade dos fatos, entre o nascer e o morrer. A morte é um emaranhado de fatos, é uma diversidade tão surpreendente de interpretações, pode ser o fim, pode ser passagem , oportunidade da ascensão. De fato a morte é inevitável, assim como o ricochetear da razões contra nossas vontades. 

Rindo!


Rindo!



Doce mar do Rio de Janeiro
Ressonância do amor, meu desejo!

Vou largar o mundo
E ficar rindo rios e rios atoa
Diga-me se para fazer o que certo
é preciso largar tanta coisa boa?
Oh! Princesinha do balanço invocado
Chega mais perto 
me de o seu penúltimo abraço
Já que a trajetória nem sempre é previsível
Como lanços ao vento está a nossa sorte
Que o mundo nos conforte a espera

E se por acaso houver revés
Espero que um raio me parta no meio

Dividindo o meu corpo em dois
Dividindo a minha alma e duas
Um correspondendo a razão

E outra metade ficara
a mando do rio

amando rindo.

sexta-feira, 24 de abril de 2015


Enfermidade Universal



A paixão é uma Doença já dizem os Cientistas contemporâneos, portanto, eita mundo enfermo da Porra! Pesquisei no Google sobre o que seria a paixão, e me deparei com: “Você quis dizer – Caixão?”, “Você quis dizer – Bobão (Sim isso é o que você vira)”.  Pergunto-me como as pessoas normais lidam com esta enfermidade, ou seria uma pandemia? Às vezes acho que os Extraterrestes não evadiram a terra com medo de serem infectados, pois a todo o momento a sempre alguém ficando doente por aqui.  “Mil cairão ao teu lado, e dez mil à tua direita, mas tu não serás atingido” foi o que eu li numa parede pixada do vizinho, receio que ele fez alusão à doença mortífera. Oh céus, o que faremos? Estamos à mercê da vida, a mercê dos calafrios, das borboletas ricocheteando nossos estômagos, perderemos o senso critico, o controle de nós, nossas pernas e mãos ficaram insanamente trêmulas, é ficaremos a mercê das sensações maravilhosas e indescritíveis, a mercê da sensação de otimismo, do prazer e do bem estar e de... AHH MEU DEUS, Sintomas, Sintomas... 

quinta-feira, 19 de março de 2015

"Afirmações duvidosas de um Hell Confesso"






"Afirmações duvidosas de um Hell Confesso"

Eu abri a porta do Jardim
O único jardim excluso da fase da terra
O Único jardim que não há flores
Por muito tempo cultivei flores
Mas não as entreguei,morreram!
A vida é subjetiva
Nunca diz nada com nada
É sempre a mesma rotina desenfreada de ilusões
E ainda por cima mórbidas!
Eu queria ser o dono do tempo
Ser o dono mundo
Eu queria ser o Master!
Não para me vangloriar com toda luxuria
Mas sim usufruir da gloria de sorrir após a dor
Muitas pessoas me perguntam
Sobre meu conceito de vida, pós-vida, pós-morte.
E sobre o amor, amor, amor, amor...
Eu nunca sei ao certo que roupa vestir
E muito menos o significado de algo tão complexo
O que eu sei é que todo mundo sofre de amor
Todo mundo sofrerá de amor
Mas nada se compara a dor de perder sua própria sanidade
Seja ela de Luz ou de Trevas!
No fundo de tudo, tudo é fundo.
E no fundo sempre há uma luz
Quem é treva imagina ser luz
Quem é Luz imagina se Treva
E vice e versas!
Acho que tudo é...
Bom...
Eu não sei
Eu só sei que:
 “tudo é isso”.
“Tudo é aquilo”.
Tudo pode ser qualquer coisa
Depende do ponto de vista
O mundo inteiro depende do ponto de vista
As respostas de tudo devem ser a partir do ponto de vista de cada um...
Logo existem “N” pontos de vista...
Logo existem “N” explicações...
Logo o mundo é um “N



terça-feira, 17 de março de 2015

Trauma de Criança







Um vovô criativo é uma criança que sobreviveu
Só peço que o mundo não estrague o que sobrou
Brincadeira de Taco aos sábados
A bolinha que sempre caia debaixo dos carros
Este é o trauma que toda criança deveria ter!


domingo, 15 de fevereiro de 2015

A filha de Júpiter e outras Drogas - Cápitulo 1


Acordo com os olhos entreabertos escutando barulhos em minha janela. Pareciam pedras se chocando na madeira velha da janela do meu quarto. Mas que raios alguém tacaria pedras em minha janela numa noite de segunda-feira? Pensei que poderia ser aqueles moleques fanfarrões do terceiro ano me atormentando de novo. Irritado olho para fora do quarto, e vejo minha vizinha acenando.
 - Oto, psiu! Oto – Toda eufórica 

Não conseguia pensar qual era o motivo para me chamar naquela hora, na verdade eu queria saber se realmente tinha um bom motivo. Irritado digo: 

- O que você quer Júpiter? Tem ideia de horas são? 

- AH deixa de ser ranzinza e medroso! Está a fim de beber? 

- Você endoidou de novo? Para sua informação, somos menores de idade... E quem iria vender bebidas alcoólicas para crianças à noite? 

- Eu assaltei compartimento secreto de bebidas do meu pai! E ai? Vamos? 

Júpiter é uma garota linda, embora fosse louca a maior parte do tempo. Sempre me convida para fazer loucuras, nunca soube ao certo o porquê ela sempre me convida para sair. Cogitei a hipótese de ser bonito e interessante (Mas acho que não). A outra hipótese era de que ela só me convida para sair por que eu era o único garoto da escola que não tentou apalpar seus peitos, não sou homossexual, não que eu não queria apertar aquele lindo par de peitos... E que penso da seguinte forma, se você não pode ter algo por que se torturar? E como comer deliciosamente um pedaço de queijo, sabendo que é intolerante a lactose e que ficara o resto do dia com dores de barrigas no maior cagaço. Em outras palavras é mais fácil passar vontade. Mas acima de tudo eu sempre a respeitava, não só ela. Enquanto pensava fiquei olhando para ela por alguns minutos mais ainda sem responder. Quando irritada ela me acerta com uma bola de tênis: 

- Cacete OTO! Vai ou não?

 - Poxa, da pra esperar um pouco? Estou pensando... 

 Penso sobre aquelas histórias de filmes e livros juvenis, onde adolescentes fogem de casa em busca de uma aventura dos sonhos, romances proibidos. Fugindo para outra cidade junto com a garota dos sonhos, fugindo dos pais, enfrentando ladrões para salvar a garota amada. Vivendo eternamente apaixonado como se não houvesse o amanha. Então, eu nunca acreditei nisso, este provavelmente era outra hipótese pelo qual Júpiter me convidava sempre para sair. Mesmo eu sendo um adolescente de 15 anos, apensar de ser um garoto (Garotos normais também acreditam em aventuras e romances proibidos, paixões, cheios de emoção com a garota mais bonita da escola, contos de fadas nunca foram um particularidade das mulheres), Mas receio que eu não seja um garoto normal como sempre imaginei que fosse afinal eu não acreditava em contos de fadas, romances e aventuras e outras drogas. Como não acreditava, não criava expectativas, como não crio expectativas eu não me decepciono. Se não penso em romances e aventuras. Logo, Júpiter não tinha medo de ser apalpada. Logo penso em aceitar o convite.

 - Desço em 5 minutos! 

Coloco uma calça jeans surrada e uma camiseta do JUMANJI de cor preta, pego minha mochila e coloco um pacote de salgadinho, uma garrafa d’agua e uma caixa de chicletes. Desço as escadas torcendo para não fazer nenhum barulho. O foda é que a noite não se pode encostar a nada, pois um mínimo movimento brusco é o suficiente para fazer barulho de uma escola de samba toda Fudida! Meus pais ainda estavam dormindo, não perceberam que sai do quarto. Ando devagar em direção à porta quando sinto uma mão pousar em meu ombro.

 - SANTO DEUS Júpiter o que esta fazendo aqui? Você me assustou.

Meu coração parecia queria sair do meu peito e correr uns cem metros rasos. Olhei para aqueles olhos escuros e brilhantes cor de jabuticaba.

- Você precisava ver a sua cara de menininha! – Rindo com a mão censurando o sorriso

 - Filha da Mãe, como entrou aqui? 

- Caramba OTO você é mesmo desligado, todos os dias você se esquece de trancar as portas dos fundos. Venha anda Logo!